Estava o sol a dar-me calor maravilhosamente nas virilhas, enquanto discutia os mais diversos assuntos desta minha fabulosa vida calmamente numa esplanada com o pessoal, quando de repente sou abordado por uma desconhecida que me diz:
- "Olá! Tudo bem contigo?! Que me dizes a sair daqui e vires dar uma volta comigo?"
E eu, não muito surpreendido, viro-me para ela e inocentemente pergunto:
- "Tens carro?"
- E ela: "Tenho."
- "Então vende-o, e faz uma plástica."
Nisto ela levantou a mão e fez aquele gesto com o dedo médio, como que a dizer "és o meu número um" e a agradecer-me pelo bom conselho que lhe dei. E é nessa altura que me apercebo que padeço desta condição, de ser um individuo útil para a sociedade.
É bom ser útil.... e lembra-te que estou por aqui sempre que precisares de mim.
2 comentários:
eheheh, este texto está demais! abraço
:) muito bom... isso de estar sempre a ver o gato fedorento tem destas coisas... o miudo se saiu muito bem... é pena ele nao ter dito que a gaja vendeu o carro, tentou fazer a plastica... mas o que ela conseguiu foi arranjar um advogado de defesa contra o suposto cirurgiao plastico, por este alegar feiura extrema e a acusar de danos cerebrais por contágio visual....
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